A presidente do Tribunal de Contas do Amazonas, conselheira Yara Amazônia Lins, coordenou a distribuição das relatorias para o biênio 2026-2027. O sorteio ocorreu durante a 39ª Sessão do Tribunal Pleno e foi oficializado no Diário Oficial Eletrônico da instituição.
O procedimento dividiu os jurisdicionados em dez calhas, que contemplam prefeituras do interior e órgãos da administração direta e indireta. Essa organização permite que conselheiros e auditores analisem e julguem as contas públicas com maior critério técnico nos próximos dois anos.
A conselheira-presidente afirmou que a medida segue rigorosamente o Regimento Interno do Tribunal para assegurar a transparência e a eficiência no controle externo. Segundo Yara Lins, a vinculação dos relatores às calhas garante previsibilidade e continuidade nos processos de fiscalização do Estado.
Distribuição dos conselheiros e auditores pelas calhas
Os conselheiros Érico Xavier Desterro e Fabian Barbosa ficaram responsáveis pelas calhas 1 e 2, respectivamente. Já os conselheiros Mario de Mello e Josué Cláudio Neto assumiram as calhas 3 e 4, enquanto Júlio Pinheiro ficou com a relatoria da quinta calha sorteada.
A partir da Calha 6, a responsabilidade foi dividida entre o auditor Mário Filho e o conselheiro Ari Moutinho Júnior, que cuida da Calha 7. Os demais lotes ficaram sob a supervisão dos auditores Alber Furtado, Alípio Firmo Filho e Luiz Henrique Mendes.
Cada relator atuará sobre um conjunto específico de municípios e entidades, abrangendo desde o Alto Solimões até o Baixo Amazonas. Essa estrutura descentralizada visa otimizar o julgamento das contas e fortalecer a fiscalização financeira em todas as regiões do território amazonense.
Abrangência regional dos municípios sorteados
As primeiras calhas reúnem cidades estratégicas como Tabatinga, Tefé, Coari e Iranduba, englobando as regiões do Alto e Médio Solimões. Já a Calha 4 e a Calha 5 incluem municípios do Rio Purus e do Alto Rio Negro, como Barcelos e São Gabriel da Cachoeira.
No Médio e Baixo Amazonas, municípios como Parintins, Itacoatiara e Maués serão acompanhados pelo relator da Calha 6. Outras regiões importantes, como o Rio Madeira e o Rio Juruá, foram distribuídas entre os lotes finais, abrangendo cidades como Manicoré, Humaitá e Ipixuna.
A divisão geográfica facilita o monitoramento das gestões municipais, permitindo que o TCE-AM acompanhe de perto a aplicação dos recursos públicos. Com a definição dos nomes, os gestores do interior já conhecem os responsáveis pela análise de seus balanços financeiros no próximo período.
